O meu amor pela confeitaria começou bem cedinho.
Quando era criança, eu ajudava a minha mãe na cozinha nos preparos dos bolos para os aniversariantes da família.
Já não gostava de comer carnes desde sempre, mas fui criada com a minha avó e ela forçava para comer o que ela queria que comesse. Via ela matando galinhas e chorava por uns três dias, além de passar mal quando me sentava à mesa e via os pedaços dos bichinhos servidos.
Saí de casa cedo, com 17 anos. Fui morar em Florianópolis e lá conheci (não sabia que isso tinha nome) o vegetarianismo. Assim que tive contato com pessoas que não comiam carne uma chave virou na minha mente. O ano era 2001 e nunca mais comi carne.
Aí já fui pra cozinha para aprender a cozinhar, na época tinham pouquíssimos lugares vegetarianos para comer e opções prontas menos ainda.
Até que foi fácil me virar sozinha, a gastronomia já fazia parte do meu ser.